sexta-feira, 14 de maio de 2010

- como gosto de mim mesmo?


Quando falo em auto-estima, refiro-me ao amor próprio que o ser humano tem ou deveria ter por si mesmo. É um autoconceito que nós estamos estruturando a partir de nossas percepções sobre o que representamos para os outros, como pensam que os outros veem ou como julgam e não sabem quem realmente somos e quem realmente eles são. Os outros assim os chamando, formam uma autoimagem com as traduções que fazem das mensagens, na maioria vagas e sutis que recebem. A auto-estima tem suas raízes na relação do ser humano com o mundo. Da negação a aceitação dos nossos pais por exemplo, arranjamos bases para um autoconceito positivo.
Vivo em um mundo de 'seguros': saúde, vida, carro, casa, etc. Me asseguro de todos os bens possíveis. Mas há um seguro mais importante que é negligenciado pelos nossos pais: o 'seguro total' para nós, filhos. Nesse tão amado mundo em que vivemos nossos pais contratam muitos seguros materiais, mas todos eles tem pouco preparo emocional ou espiritual para serem um 'porto seguro' para nós, em plena formação da personalidade. Do acolhimento, do reconhecimento e do amparo que o ser humano tem desde sua concepção, vamos desenvolvendo um vínculo de confiança básico para confiar em nós mesmos e em nossos pais e desenvolvemos uma auto-imagem positiva. A opinião sobre nós mesmos é um fator importante para se criar uma pré-disposição para estruturar uma elevada na auto-estima.
Já se perguntou como você se considera? Eu quero saber quem eu serei quando adulto, queira você também, avalie o que pensa sobre si próprio. Se você se considera incapaz, desinteressante, estúpido, indigno, infeliz, culpado, vítima, perfeccionista, trapaceiro, palhaço, medroso, desconfiado, anti-social, tímido, rígido, inflexível, etc, possui uma baixa auto-estima, precisa mudar imagem e conceito que tem ao seu respeito; A pessoa que apresenta deficiência na auto-estima, sente-se a pior sobre a face da terra, a mais desprezível, imagina-se inadequada, perecebe-se defeituosa, não gosta de si e se acha incompetente, pensando não ter nem manifestar nenhuma das boas qualidades que os outros possuem. O que não é verdadeiro poxa, pois todo o ser humano é mais autoconfiante em algum aspecto do que em outros. Nós aprendemos a perceber como somos considerados, se tratados com a devida importância, como alguém que tem valor e qualidadees, aumentaremos nossa autoconfiança e sentiremos o prazer de estar bem consigo mesmo, e como consequencia, com os demais também.
Há muitos preconceitos e altas expectativas que são motivos de frustações pra nós. Os rótulos falam sobre isso: o gordo, o feio, o pobre, o otário, o burro, não tem vez. A mídia desenvolve a imagem do magro, do esperto, do bonito, um verdadeiro culto ao corpo, à inteligência, à beleza, às marcas. Aqueles que não se encaixam no modelo, SOFRE, sente-se desprezível, indigno da confiança dos outros, sente vergonha pelo seu desempenho e por aquilo que é uma verdadeira destruição de muitas qualidades que se manifestam em outros aspectos do ser humano. O nosso desrespeito e a nossa rejeição perante aos outros dificultam o bom relacionamento, porque a capacidade de aproximação, de fazer contato, ajudar, amar, fica BLOQUEADA.
Reestruture sua auto-estima, comece percebendo que a cada defeito que você se atribui existe uma qualidade correspondente.
Equalize!

Nenhum comentário: