quinta-feira, 10 de junho de 2010

- pequena notável

'Não sei do que você é feita, juro.'
Ficaram devendo umas palavrinhas/texto/declaração para ela, e eu então, resolvi fazer isso.
E lá se vai mais um ano da minha vida, e lá se vai mais um ano da vida dela, sem dúvida uma das melhores pessoas que eu já conheci. Naturalmente que eu tenha uma renovação do interesse pelas pessoas, pelo que elas representam, ela é bem diferente, bem interessante. Acho que ela merecia desde filmes a livros e matérias de revistas conhecidas, é claro, isso renderia à ela costumeiros ataques, mas o número de ataques seria imperceptível comparado aos admiradores que ela teria. Ela inspira a maioria e incomoda os céticos, como ela define: amor e ódio em uma mesma relação por uma mesma pessoa.
Eu queria poder falar da vida dela, mas eu não saberia. Educada, doutrinada. Eis uma mulher praticamente inatacável, intocável.
Faz tanto tempo que quero falar dela, mas não acontece de achar as palavras. Acontece de não conseguir expressar o carinho e orgulho que tenho dela.
É porque ela é uma mulher com um caminho, uma mulher com o coração mais lindo e doce, cruel e sedutor do mundo, com o ar mais delicado e seguro que é possível se ter ao mesmo tempo. É porque ela é a Paula, a pessoa de quem eu quero esconder todos os meus defeitos por medo de decepcionar, a pessoa que certamente será a primeira melhor amiga se ela quiser. Ela é quem não pode faltar.
A Paula é uma menina com um jeito de dona do mundo e uma voz tão mandona e doce que é impossível não fazer o que ela pede, impossível não ouvir o que ela diz, impossível não notar o que diz o seu silêncio.
A Paula é uma menina que tem medo mas não sabe, porque ela é tão valente sempre, tão ciente do que fazer que você quase não nota o olhar receoso.
Às vezes é como se eu a conhecesse tanto e em dois minutos eu vejo que ela é tão cheia de mistérios, ela é feita de mar. Feita de mar, de pérolas, cores e vontades que não cabem. Ela é feita de sonhos e de olhares, e de vez enquando de caretas. *-* Empregar uma intensificação é clichê para falar dela, mas é impossível não dizer: Especial, muito, muito.
Queria parar o mundo para você poder olhar para tudo devagar, queria ter força para te dar um abraço sem fim por uns cinco minutos que fosse, queria só te mostrar e te fazer entender o quanto você é importante, desse modo que só você sabe ser. Quando não conseguir e o mundo continuar sendo o mundo, cruel e do avesso com esse coração, eu vou estar lá para apertar sua mão. Sempre.
Não sei mesmo do que você é feita, só sei que deve ser de uma matéria muito rara. Uma matéria que agradecerei pelo resto da minha vida por ter sido inventada.
Obrigado pessoinha, sempre, por cada momento. Por tudo. Por sempre. Obrigado Paula Cristina Nardi, tão pequenininha, tão notável.
Energize!

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